Muitas pessoas alegam que não sabem como cuidar de orquídeas, por acreditarem que essas plantas são difíceis e exigem muito conhecimento técnico.
Mas a verdade é que algumas práticas simples são suficientes para manter uma orquídea feliz e com lindas flores enfeitando o ambiente.
Confira que tipos de cuidados merecem atenção:
Envasamento
Vasos de plástico exigem mais cuidados no momento de regar as orquídeas, pois, como acumulam água, podem deixar as plantas muito encharcadas.
Por isso, o ideal é optar por vasos de barro, que possuem mais porosidade e drenam a água mais facilmente.
É importante garantir que a base da orquídea esteja a pelo menos dois dedos abaixo da boca do vaso.
Ela também deve estar acomodada de modo que a sua parte posterior fique encostada em um dos lados do vaso. Dessa forma, o desenvolvimento da planta fica mais firme.
Uma orquídea bem ramificada ou com raízes muito grandes precisa ser realocada em um vaso maior ou dividida em mais de um vaso.
A substituição do vaso também deve ocorrer quando o substrato estiver drenando mal a água, o que ocorre por causa do excesso de raízes.
No momento da troca, recomenda-se o acréscimo de musgo ou chip de fibras de coco à planta.
Adubação
Assim como outros tipos de plantas, as orquídeas precisam de nutrientes para crescer, mas é necessário cuidado com o exagero, que é pior do que a falta.
Cada tipo de adubo possui recomendações diferentes sobre a dose e forma de aplicação. Geralmente, a fibra de coco, ou xaxim, onde as flores são plantadas, já fornece naturalmente alguns nutrientes.
Em casas especializadas, é possível encontrar adubos adequados, que devem ser utilizados em intervalos de três meses ou mais.
É importante ressaltar que o adubo não deve ser colocado próximo ao bulbo da orquídea, e, sim, em um canto do vaso, pois ele se dissolverá aos poucos, a cada irrigação.
A adubação foliar deve ser feita com borrifadores, utilizando misturas próprias de adubo mineral dissolvidas em água. A frequência pode ser a cada quinze dias ou mais.
Rega
Orquídeas não gostam de ambientes com água demais. O excesso faz com que as raízes fiquem sem oxigênio e apodreçam, favorecendo o ataque de fungos e outros parasitas.
O ideal é que as regas sejam realizadas aproximadamente duas vezes por semana, quando é possível perceber que o substrato drenável onde ela está encontra-se seco.
A rega deve ocorrer preferencialmente pela manhã ou no fim da tarde, pois, se feita à noite, as folhas ficarão molhadas por muito tempo.
Poda
Uma dica importante para o momento da poda é esterilizar a tesoura antes de cortar a orquídea. Isso pode ser feito com um maçarico ou mesmo no fogo do fogão. Depois, é preciso esperar o instrumento esfriar para que seja feita a poda.
Antes de utilizar a tesoura em outro vaso, é necessário repetir a esterilização. Assim, evita-se a transmissão de possíveis contaminações de uma planta a outra.
Após o processo, pode-se utilizar canela em pó no local onde foi feito o corte, pois a especiaria serve como um cicatrizante natural.
Seguindo essas dicas, certamente você terá flores mais bonitas e que se conservarão por muito mais tempo.
E agora que você já sabe como cuidar de orquídeas, leia nosso artigo sobre a orquídea azul e conheça os segredos de sua exótica beleza!
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